quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Conto - "Cold Inocence"

Todos nós temos dias ruins, é claro que às vezes eles são suportáveis, ou não. Ninguém nunca imaginou que uma garotinha frágil e meiga se tornaria uma assassina fria.

Me chamo Anneliesy , ou como gostam de me chamar, “Anny”. Sempre morei aqui em Nova Jersey, tive uma infância um tanto solitária, pois todos sempre me acharam estranha, sempre fui muito calada, eu não era nada boa em fazer amizades, mais eu nem ligava para esse tipo de coisa.

Com um tempo fui mudando de escola, e assim fui conseguindo conquistar algumas amizades, mais é claro que elas não duraram muito por causa das minha 3 piores inimigas: Danna, Ashley, Britanny.

Minha vida era solitária, mais eu vivia bem comigo mesma digamos assim, depois que elas 3 cruzaram meu caminho elas fizeram o favor de fazer da minha vida um verdadeiro inferno,eu sempre me queixava para a minha mãe, por causa das provocações que elas me faziam. Minha mãe como sempre ignorava minhas queixas e dizia para eu ignorar as provocações, por que se eu me importasse elas iriam alcançar o objetivo delas, que era me irritar profundamente. Como eu sempre fui muito obediente, acabava ouvindo os conselhos de minha mãe e comecei a ignorá-las.

Eu já ficava triste quando o dia amanhecia e eu sabia que teria que voltar para aquela escola, eu sabia que teria que vê-las novamente. Meu ódio por elas já tinha ultrapassado os limites, e eu avisei a minha mãe que se elas continuassem a me perturbar, eu tomaria decisões drásticas, e seriam decisões que eu tenho certeza que eu nunca me arrependeria.

Os meses se passaram e eu já não agüentava mais ignorar as provocações maldosas que aquelas três malditas putex faziam contra mim, então minha mãe resolveu ir ao colégio por que ela já estava cansada de todos os dias eu me queixar para ela, mas ela ter ido ao colégio só fez a situação piorar cada vez mais, foi então que eu tomada por um ódio incontrolável decidi dar um ponto final naquilo.

No dia seguinte topei com elas na entrada da escola, elas como sempre continuaram com as provocações:

Ashley: - Aonde você pensa que vai ehin sua vaquinha?(risos)

Pela primeira vez eu olhei bem para o rosto delas, e dei uma risada bem maliciosa, típica de um psicopata:

Anny: - (risos)

Elas pararão de rir por um segundo e olharam meio que desconfiadas, como se estivessem começando a sentir medo, por causa do meu olhar, mais logo logo ignoraram. Então quando foi na hora da saída elas me encurralaram e começaram a zombar de mim, me ofenderam profundamente, eu com um simples sorriso respondi:

Anny: - Se eu fosse vocês garotas, eu tirava esse lindo sorriso do rosto pensava bem no que eu iria falar e sairia correndo daqui.

Como de costume ignoraram meu aviso, e continuaram a me provocar:

Ashley: - O que você está insinuando com isso? Sua idiota, maldita eu tenho dó de você querida. (risos)

Eu disse rindo em alto e bom som:

Anny: - É mesmo querida?

Quando eu vi que elas iam partir para cima de mim, eu rapidamente retirei o taco de baisebol que estava dentro da minha mochila e eu consegui derrubar Ashley, fazendo com que ela desmaiasse. Enquanto Danna e Britanny se distraíam tentando acordar Ashley, eu aproveitei e derrubei as duas também.

Depois liguei para um amigo :

Jack: - Oi Anny!!

Anny: - Oi Jack, onde você está ?

Jack: - Estou chegando na porta de casa. Precisa de alguma coisa?

Anny: - Sim querido. Você poderia vir me pegar na porta da escola?

Jack: - Claro que sim. Estou indo!

Anny: - Ok.

Jack já estava na porta do colégio, eu pedi a ajuda dele para poder colocar as três vadias dentro do carro sem levantar suspeitas dos seguranças do colégio.

Jack : - Anny o que aconteceu com elas?!

Ele disse assustado.

Anny: - fale baixo!! Vamos me ajude a colocá-las no carro, depois eu te explico o que aconteceu.

Depois de as colocarmos no carro saímos dali. Na esquina da minha casa havia um armazém abandonado, eu e Jack levamo-nas para lá, enquanto nós às amarrávamos, eu comecei a contar para ele o que havia acontecido para eu ter feito aquilo com elas. Ele ficou um pouco chocado, pois ele me conhecia a muitos anos, e pensava que eu nunca seria capaz de fazer uma coisa como aquela. Ele dizia que naquele momento eu estava irreconhecível, dizia que eu estava com um olhar frio.

Eu fui para casa e disse a minha mãe que eu iria estudar na casa da minha amiga Carry e que não sabia que horas eu voltaria para casa, pois se estivesse muito tarde eu dormiria na casa dela. Então segui para o armazém, mais antes é claro, eu coloquei algumas “coisinhas” na minha mochila. Entrei no armazém e as três ainda estavam desacordadas, Danna e Britanny estavam penduradas pelos braços e Ashley estava deitada e amarrada eu um pedaço de madeira, foi ai que eu pensei:

Anny: - Se elas estão desmaiadas, não haverá graças alguma, por quê elas não irão delirar de dor quando eu começar a torturá-las.

Como eu tinha pegado algumas coisas na minha casa, fui olhar minha mochila pra ver se achava um pouco de água gelada, e para minha alegria encontrei uma garrafa com água bem gelada, abri a garrafa e joguei água no rosto das vadias para ver se acordavam, e consegui fazer com que elas acordassem:

Ashley: - Onde estou?! O que está acontecendo?por quê estou amarrada? Por favor alguém me ajude!!

Eu olhava para o rosto dela, e sentia uma imensa alegria por ver ela tão desesperada, nunca tinha me sentido tão bem vendo o desespero de uma pessoa, era tão gratificante ouvir os gritos dela, não demorou muito para que as outras duas idiotas acordassem e começassem a gritar também:

Anny: - Ashley sua vadia cale-se agora!

Ashley: - Anny por favor nos desculpe por tudo que fizemos a você, não era nossa intenção fazer com que você ficasse triste ou chateada, aliás nos gostamos muito de você, é sério, por favor não pense em fazer nenhuma loucura!

Eu ria desesperadamente, todas aquelas súplicas dela eram tão patéticas e insignificantes, retirei uma faca de dentro da minha mochila, e lentamente eu fazia cortes grandes e profundos em seus braços e pernas, ela gritava de dor desesperadamente, quanto mais ela gritava e chorava eu dizia com um lindo sorriso no rosto:

Anny: - Grite o quanto quiser querida, a dor só vai aumentar, estou apenas começando, e aliás, ninguém vai te ouvir e você não vai sair viva daqui!

Ashley: - Por favor, Anny pare com isso, eu prometo nunca mais fazer provocações a você!!

Ela dizia, enquanto Britanny e Danna gritavam e choravam. Quando o braço de Ashley estava banhando em sangue, e ela estava prestes a desmaiar eu aproveitei para animá-la um pouco mais, joguei álcool nos cortes que eu havia feito, a dor foi tão insuportável que ela desmaiou.

Então como eu já tinha torturado Ashley um pouco, eu resolvi passar para Danna e Britanny, como sempre elas fizeram as inúteis e patéticas súplicas, e como já era de se esperar eu não dei ouvidos, e fiz com elas o mesmo que fiz com Ashley, as únicas diferenças, foram que eu comecei a cortar o rosto de Danna antes de mutilá-la viva com alguns equipamentos que achei dentro do armazém.

.

A morte de Britanny foi dolorosa e lenta, eu molhei cuidadosamente seus cabelos, seu rosto e seu corpo com gasolina e fiz vários cortes nela, como fiz com Ashley e Danna. Depois de ter molhado ela com gasolina, eu toquei fogo nela, era tão belo o som dos gritos e do desespero dela, eu ria desesperadamente enquanto via ela gritando ainda viva pegando fogo, ninguém viria a fumaça pois estávamos na compartimento subterrâneo do armazém. Logo depois eu matei Ashley a facadas.

Era tão bom saber que elas nunca mais iriam ter o prazer de me perturbar todos os dias na escola, que elas não seriam uma preocupação, eu estava realizada, minha felicidade era inexplicável, eu levei uma roupa extra na mochila, pois sabia que eu ficaria toda suja de sangue por causa da bagunça que eu iria fazer. Eu deixei os cadáveres no armazém e voltei para a minha casa, e fingi que nada daquilo tinha acontecido, foi a melhor noite da minha vida.


“Eu estava feliz no meu consciente, por saber que eu havia feito um bom trabalho”

Conto - "My Eternal Love Nest"

Eu sou um velho coveiro, me chamo Petter, estou como coveiro aqui no cemitério de Missury a 15 anos.

Eu estava em casa dormindo em um belo dia de domingo, até que fui chamado às 6:15 da manhã para cavar uma cova, e eu pensava:

- Quem seria o infeliz que me deu a honra de morrer em um um belo dia de domingo como esse.

Demorou algum tempo, já eram lá para as 3:00 da tarde, os familiares do defunto começaram a chegar, quando fui ver o pobre infeliz que tinha morrido, fiquei chocado ao ver que era uma linda moça, seu nome era Ana Julia, causa da morte: o namorado deu um tiro em seu peito.

Então segui fazendo meu trabalho, às vezes eu olhava para a moça e pensava como uma pessoa teria coragem de tirar a vida daquela bela jovem, ela me parecia tão cheia de vida, seus familiares, coitados, se derramavam em lágrimas durante o funeral, e já estava na hora de eu enterrá-la,e foi o que eu fiz.

Já era bem tarde e eu já estava deitado, descansando em minha poltrona, mais volta e meia meu pensamento ia até Ana Júlia, e eu me perguntava:

- Poxa como sou tolo, por quê eu enterrei aquela linda jovem?mais é claro ela estava morta, não tinha como não enterrá-la.

Eu já não agüentava mais de tanta agonia, eu não conseguia dormir por que eu via a imagem de Ana Julia na minha mente, eu não podia deixar que aquelas larvas e todos aqueles malditos vermes comecem seus lindos olhos verdes, seus belos cabelos longos e loiros, e sua belíssima pele branca, como já era anoite e no cemitério não havia ninguém além de mim o coveiro é claro, então resolvi desenterrar Ana Julia.

Eu a desenterrei, coloquei o caixão em baixo de minha cama para que ninguém tivesse motivos de desconfiança, eu teria que colocar Ana Julia em um ambiente gelado, para que o cadáver não entrasse em decomposição, então eu desocupei e tirei uma prateleiras da minha geladeira e coloquei Ana Julia dentro dela.Eu estava vibrando em felicidade, pois ela me serviria de companhia.

Eu sempre conversava com Ana Julia, eu contava meus problemas minhas dúvidas, e o que mais me doía era que eu tinha como resposta o seu silêncio.

Um dia eu percebi que seus cabelos e unhas cresciam, eu pensei:

- Será um sinal de vida?

Mais logo voltei a realidade, e respondi a mim mesmo:

- Claro que não seu tolo, ela está morta não vê que é um cadáver?!

Eu pintava as unhas de Ana Julia da cor violeta, era a cor preferida dela, e eu imaginava como eu viveria sem minha amada, todos os dias eu abria a porta da geladeira e via Ana Julia lá como sempre sentada e em silêncio, eu falava com ela, ela nunca respondia, se passaram os meses, e um dia eu já não agüentava mais, eu sabia que o que eu tinha feito tinha era errado e muito errado, e eu já estava entrando em desespero também por causa do amor mórbido que eu sentia por ela, isso me fazia sofrer ainda mais, as vezes eu acordava no meio da noite delirando, então tomei uma decisão, eu iria enterrar Ana Julia novamente.

Eram 2:27 da manhã, e lá estava eu, no cemitério, sozinho, e cavando a cova onde minha amada descansaria para sempre desta vez.Quando acabei o trabalho fui ao meu quarto apanhar o caixão, eu tive uma grande surpresa o caixão não estava mais lá onde eu o tinha deixado e pensei:

- Ò meu Deus será que alguém descobriu que eu desenterrei Ana Julia? Se descobrirem eu nem quero imaginar o que acontecerá comigo!!

Eu corri até a geladeira e levei um grande susto ao perceber que Ana Julia também havia sumido junto com o caixão, então entrei em desespero, mais foi ai que eu ouvi uma voz lá fora que estava a me chamar, e era a voz da minha bela Ana Julia eu quase transbordei em alegria, fui até a porta ver se Ana Julia estava lá e eu não a vi, então eu resolvi seguir sua voz.

Eu seguia sua voz alegremente, foi então que eu ouvi alguém gritar por socorro:

- Por favor tem alguém ai?! Me ajudem por favor!!

Eu sai em disparada e vi uma moça tentando tirar a tampa do caixão eu olhei para as suas unhas e eram de cor violeta, só podia ser a minha Ana Julia! e eu pulei dentro da cova para tira-la de dentro do caixão. Foi então que a terra tremeu, e eu cai em cima do caixão e quando eu retirei a tampa do caixão, eu vi que não era minha bela Ana Julia, era um cadáver pútrido, cheio de larvas.

Eu gritei por socorro mais foi aí que a terra tremeu denovo e a última coisa que ouvi foi Ana Julia sussurrando em meu ouvido:

- Agora poderemos descansar por toda a eternidade juntos meu amado, em nosso eterno ninho de amor...


“ Por isso nunca jure amor e fidelidade eterna aos mortos, pois um dia eles voltaram para levar você para descansar pela eternidade ao lado deles.”